INFORMAÇÕES ÚTEIS para a FORMAÇÃO ON-LINE (veja também os pré-requisitos obrigatórios para a participação)
1. As sessões serão realizadas na plataforma Microsoft Teams. O IGAP agenda a 'reunião' e envia aos participantes, juntamente com a confirmação da participação, o link de acesso para a data e a hora da sessão.
2. Não existe obrigatoriedade de instalação da app da plataforma Microsoft Teams para aceder às sessões. Após receção do link basta clicar em PARTICIPAR ou JOIN e utilizar a "versão web” para aceder à sessão respetiva, onde deve colocar o nome (1º e último, sem abreviaturas) para serem identificados na sessão, e clicar em participar/ingressar.
3. Contudo, poderá, gratuitamente, fazer o download da APP da plataforma Microsoft Teams em https://teams.microsoft.com/downloads, utilizando a versão instalada para acesso à sessão.
4. Sugere-se a entrada na sessão 15’ antes da hora prevista para o início da sessão formativa propriamente dita para "abertura” da sessão por parte da entidade formadora.
5. Guia indicativo e ajustável em função do tema e duração da sessão: 1.º Exposição do tema pelo/a formador/a, podendo ser acompanhada de suportes/recursos pedagógicos diversos; 2.º Respostas às questões dos participantes. Estas questões são colocadas por escrito, no chat visível no ecrã e são visualizadas por todos. O/A formador/a não responderá a questões que lhe sejam colocadas em chat privado. 3º. Por regra os microfones dos participantes estarão desligados no início da sessão, podendo o formador/a solicitar a ativação dos microfones dos participantes para uma interação direta e promover a comunicação com os participantes do grupo. 4.º Poderão ser enviados aos participantes os recursos utilizados e/ou outra informação com vista ao aprofundamento do tema.
O Associativismo Municipal, enquanto vetor essencial de cooperação ao nível do
poder local, tem desempenhado um papel essencial no cumprimento das atribuições
das nossas Autarquias. Com a
crescente preocupação relacionada com a contenção da despesa pública e com a
inerente racionalização de recursos por parte da Administração Local, vários
foram os modelos de cooperação criados com vista a fomentar as relações entre
Municípios e suas associações, sendo certo, contudo, que a sua validade
jurídico-financeira depende da correta utilização dos mecanismos jurídicos
concebidos pelo legislador para esse efeito.
Nesta
senda, importa analisar o regime jurídico aplicável a todas as formas de
cooperação interadministrativa com génese local, procurando construir-se um guia
de boas práticas que permita titular o crescimento das parcerias entre
Municípios, Comunidades Intermunicipais, Áreas Metropolitanas e outras
associações de que façam parte Autarquias Locais.
Pretende-se ainda permitir o debate de experiências e questões relacionadas com a matéria em estudo.
No final das sessões os formandos deverão conhecer melhor:
· os vários tipos de entidades, suas orgânicas, competências e
formas de funcionamento;
· os principais regimes jurídicos vigentes em
matéria de associativismo municipal e da consequente despesa pública das
Autarquias Locais;
· os vários modelos de cooperação que podem ser adotados por
estas entidades, com especial destaque para os seus pressupostos de aplicação e
para os concretos moldes da sua execução;
1– Enquadramento à realidade autárquica nacional – Noções fundamentais
- Breve enquadramento constitucional: o poder local aos olhos do legislador constituinte.
- O regime jurídico das autarquias locais: as diferentes autarquias locais, seus órgãos e suas "competências”.
- O estatuto das entidades intermunicipais e regime jurídico aplicável ao associativismo autárquico: a realidade supramunicipal como ponto de partida.
- Breve referência ao regime financeiro das autarquias locais e entidades intermunicipais (Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro).
2– Os modelos legais de cooperação intermunicipal
- A atuação das entidades intermunicipais como principal manifestação da cooperação intermunicipal:
a. As diferentes tipologias de entidades intermunicipais: modalidades de existência, natureza e respetivos fins.
b. As áreas metropolitanas e as comunidades intermunicipais: a sua orgânica, distribuição de competências e funcionamento.
c. As associações de freguesias e/ou municípios de fins específicos.
d. A interação municipal na esfera intermunicipal: como se deve desenvolver a contribuição dos municípios ao nível intermunicipal?
e. Da vertente procedimental às exigências económico-financeiras: guia de boas práticas.
- A delegação de competências como mecanismo de cooperação intermunicipal:
a. A distinção entre atribuições e competências: a velha querela dogmática.
b. A atividade autárquica e seu enquadramento nas competências de cada um dos seus órgãos: o princípio da legalidade no quotidiano administrativo local.
c. A delegação de competências: guia de boas práticas.
3– Os modelos contratuais de cooperação intermunicipal
- Os contratos de cooperação interadministrativa: as relações in house horizontais no plano autárquico:
a. A origem deste instrumento de cooperação no seio da Administração Pública.
b. Enquadramento da figura à luz do Código dos Contratos Públicos: seus requisitos e forma de constituição.
c. A fundamentação do interesse público como pedra de toque da validade jus contratual: a eficiência e racionalidade da despesa pública inerente à partilha de recursos e infraestruturas.
d. O regime jurídico aplicável à contratação excluída – em especial, a lógica Telaustria.
e. Os contratos de cooperação interadministrativa: guia de boas práticas.
- Ponto de ordem em torno das exposições realizadas no âmbito do presente curso.
- Análise ao atual status quo da discussão.
- Debate.